Mademoiselle Cínthia


Desejo a vocês paz e poesia!!

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sábado, 30 de julho de 2011

Vício

Me deixa te ressurgir da descrença
Desvendar sua desavença
Te sorrir e encantar
Pra se jogar do alto sem medo
Como quem se afoga no mar
Pulando do navio perfeito

Me deixa reinventar seu sorriso
Tornar em mim o seu abrigo
Redescobrir sua sorte
Sem medir algum esforço
Sem medo algum da morte
Fazer do receio um esboço
Te refazer do sul ao norte

Me deixa ser a voz que você ouve
Ou o som lá fora da chuva
Ser aquele a quem te perturba
sem você se deixar perturbar
Como uma onda turva
Que so deseja te puxar

Me deixa ser o arrepio
Da mais forte adrenalina
Em uma pequena menina
Como um trem que sai do trilho
e corre livre no chão
E desejar como um mendigo
que vê na mercearia
seu tão desejado pão

Me deixa então te envenenar
Fazer tomar meu veneno
nas doses mais suaves e implícitas
Te fazer embriagar
E me tornar a epinefrina
Que vai te seduzir
E desta vez, nenhuma altura ou doçura
Nem crenças místicas
Vão fazer desacreditar
Que todo mundo pode ser engolido
Mas que só se deixa engolir
Pelo que te viciar

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eleição...

Essa não é a oportunidades deles se elegerem, e sim, nossa, de escolher quem vai decidir as nossas questões sociais mais importantes;

Tempo de horário eleitoral, de pessoas te parando na rua para te "ajudarem" a decidir quem será o próximo... Tempo de folhetinho... Ah! O folhetinho!... Sim! Aqueles que quando crianças rabiscávamos sem saber quem eram, e hoje que sabemos, por muitas vezes, queríamos rabiscar!

Então, lá vai um carinhoso recadinho para nossos tão amados políticos, que estão sempre pensando em um futuro melhor, com suas propagandas de bebes nascendo, de ruas organizadas, e crianças sorrindo com um copo de água (daqueles copos de extrato de tomate) nas mãos.

Que tal começar a campanha de uma forma limpa? Não falando daquelas coisas sujas das quais descobrimos quando é tarde demais pra reclamar... Estou falando no sentido literal da coisa!

Reparem amigos políticos, que justamente na época que vocês querem provar para nós, seus "queridos" eleitores que vocês são bem indicados para o cargo, seja lá qual for, é justamente a época que vocês sujam toda a cidade com esses papéis, que no fundo desse coração tão caridoso e humano, sabe que nós não o queremos, e que, inclusive, não gostamos deste texto intrigantemente poético que segue por trás dele!

Não elegemos para nos ajudar, pessoas que sujam a nossa cidade!

Quando saio da minha casa para trabalhar, gosto de ver uma rua calçada e limpa!

Não precisam colocar lindos jardins na cidade, show, tampouco resolver divergências religiosas.

Apenas façam a sua obrigação!

Respeite-nos, pois consentimos a sua vitória.

Não queremos super heróis, que comeram o pão que o diabo amassou para chegar lá!

Queremos apenas seres humanos que respeitam o próximo, e querem, realmente, o nosso melhor!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Porpaganda Humana



Carrego nomes em minha roupa
Em meus cabelos
Em minha mão
Carrego nomes em minhas pernas
No meu quarto
em toda ocasião

Somos transportadores de nomes
Outdoor ambulante
meio de propagação
Somos comerciais humanos
usuários de nomes
de venda, e distribuição

Em nossos trabalhos
nossas conquistas
Naquilo que nos pertença
fazemos a propaganda
de utelsílios lucrativos
Sem alguma recompensa

Somos etiquetas ambulantes
Comerciais automáticos
as progapandas e suas notas
Como animais de cargas
Carregamos pessoas
em nossas costas

O mais triste e deprimente;
levamos nomes em tudo que temos
de orgão patente
nomes que não se importam
nós os damos a pódio
o apogeu permanente

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quem sou eu

Vou te contar uma história
É a história da minha vida
E retrata quem sou eu
Talvez nada signifique
Mas quando eu estiver de partida
Da cidade, estado, ou da vida
Você entenderá o quando valeu
Mas será tarde demais
Será uma despedida!

Eu sou quem faz meu caminho
Eu própria faço o conceito
Se certa ou errada estou
Eu me trato com carinho
Em minha vida, é meu o preceito
E a vida é quem me deu molejo
Pode chamar de arrogância
De sozinha, ou ignorância
É simplesmente como sou
E é assim que me protejo

Sempre pensarão em mim
Independente de como for
Se for bom ou ruim
O que mais importa na vida
É não ser figurante
Pra quando chegar a partida
Redescobrir-se importante
E quando olhar pra trás
Ver que você foi feliz
Sorrir um sorriso cintilante
E soltar a expressão:
-Valeu tudo o que fiz!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Você não veio


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Na madrugada te esperei

Para poder me recolher em teu seio

Para me perder de meu anseio

Perder-me no teu encanto

Mas quase caí em prantos

Você não veio!

Em um jardim te esperei

Para lhe apresentar as flores perfumadas

Flora bela e aclamada

Ver o que as nuvens parecem

Até que o dia amanhece

Você não veio!

Em uma praia te esperei

Para mostrar o mar e seu mistério

Explicar porque o venero

Mostrar sua semelhança

Fazer um elo, aliança

Você não veio!

No destino te esperei

Para mostrar-te meu mundo

E após um desgosto profundo

Aos poucos me reconstruía

E quando encontrei a felicidade tardia

Você, tarde demais, veio!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pátria Amada





Ouviram no Ipiranga às margens plácidas
Um homem que por amor se matou
Ouviram no Ipiranga às margens plácidas
Um grito que a muito se calou

De amor e de esperança a terra desce
Pr'um buraco que a todos consome
E o gigante pela própria natureza
É o mesmo que a mata, é o homem!

Os filhos deste solo, mãe gentil
Se esqueceram que é a própria pátria amada
Ó mãe, de coração tão varonil
Perdoe essa cria tão ingrata

Ao som do mar, e a luz do céu profundo
Ouve-se a dor causada pelo homem
Salve Salve, mão gentil, terra adorada
Que acolhe essas crianças que se comem

Linda pátria de amores, de clareza
Teus risonhos, lindos campos não tem flores
O teu passado que esperava tal grandeza
No futuro, tons de cinza, sem mais cores

Mas se ergues tal justiça, clava forte
Outra pauta que a muita a abandonou
Tal passado realmente tinha glória
Mas no futuro houve a dor que lhe causou

Pátria amada, idolatrada, que hoje chora
Salve salve, sua lágrima tão digna
Aquele grito que por todos se calou
Vira silêncio que logo após um paradigma

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Te Levarei





Eu vou fazer o que puder pra te levar pra onde eu vou
Não me peça meus sonhos, conselhos ou declarações de amor

Eu vou dizer o que quiser, basta você ordenar
Em troca, só não brigue comigo, não me faça chorar

Se pudesse, te daria meu céu, minhas nuvens, as estrelas
E se não puder te levar comigo, te carrego nos meu olhos para onde for
Sou seu meio de condução espiritual, sua proteção, sua barreira
Se quer desfazer, destruir toda essa força, basta mostrar seu calor

Eu vou olhar onde puder para encontrar em outros lugares seu sorriso
Eu não peço muita coisa, não é dificil, só te quero como meu abrigo

Eu vou pedir o quanto puder para não me deixar no escuro
Eu sempre vou ser sua pequena, sua amiga, e seu porto seguro