Mademoiselle Cínthia


Desejo a vocês paz e poesia!!

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pátria Amada





Ouviram no Ipiranga às margens plácidas
Um homem que por amor se matou
Ouviram no Ipiranga às margens plácidas
Um grito que a muito se calou

De amor e de esperança a terra desce
Pr'um buraco que a todos consome
E o gigante pela própria natureza
É o mesmo que a mata, é o homem!

Os filhos deste solo, mãe gentil
Se esqueceram que é a própria pátria amada
Ó mãe, de coração tão varonil
Perdoe essa cria tão ingrata

Ao som do mar, e a luz do céu profundo
Ouve-se a dor causada pelo homem
Salve Salve, mão gentil, terra adorada
Que acolhe essas crianças que se comem

Linda pátria de amores, de clareza
Teus risonhos, lindos campos não tem flores
O teu passado que esperava tal grandeza
No futuro, tons de cinza, sem mais cores

Mas se ergues tal justiça, clava forte
Outra pauta que a muita a abandonou
Tal passado realmente tinha glória
Mas no futuro houve a dor que lhe causou

Pátria amada, idolatrada, que hoje chora
Salve salve, sua lágrima tão digna
Aquele grito que por todos se calou
Vira silêncio que logo após um paradigma

Um comentário:

  1. Muito bom! Pertinente!
    venha trazer seus textos para nossa seletiva!

    http://poesiasencantadas-antologiapoetica.blogspot.com/

    Abração!

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