sábado, 30 de julho de 2011
Vício
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Quem sou eu
É a história da minha vida
E retrata quem sou eu
Talvez nada signifique
Mas quando eu estiver de partida
Da cidade, estado, ou da vida
Você entenderá o quando valeu
Mas será tarde demais
Será uma despedida!
Eu sou quem faz meu caminho
Eu própria faço o conceito
Se certa ou errada estou
Eu me trato com carinho
Em minha vida, é meu o preceito
E a vida é quem me deu molejo
Pode chamar de arrogância
De sozinha, ou ignorância
É simplesmente como sou
E é assim que me protejo
Sempre pensarão em mim
Independente de como for
Se for bom ou ruim
O que mais importa na vida
É não ser figurante
Pra quando chegar a partida
Redescobrir-se importante
E quando olhar pra trás
Ver que você foi feliz
Sorrir um sorriso cintilante
E soltar a expressão:
-Valeu tudo o que fiz!
domingo, 19 de julho de 2009
você faria diferente?

Se você sente o chão sumir
Esperando o corpo cair
e seu coração acelera
Se você sente sua mão suar
Sua alma sair
E por um segundo desespera
Se por uma vez o limite te bloqueia
O medo te incendeia
E procura em algum lugar sua paz
Se tem vontade de chorar
Fugir de todos e gritar
Me diz o que é que você faz?
Foi tanto desejo, tanta saudade, tanta tristeza
Foi nostalgia, agonia, tanta palavra calada
Foi um nól na garganta, na minh'alma uma aspereza
Foi vontade de tanta coisa, que acabei não fazendo nada
Se você sente o chão sumir sua alma sair
Um pensamento insistente
Se visse meu corpo cair
Eu apenas chorei Você faria diferente?
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Quem sou eu?

Sou aquilo que me fizeram...
Nunca me transformei...
Me montaram como quem monta um quebra-cabeça
Nem nunca me desmontei
Quando as peças sumiram...
Novas coloquei no lugar...
Com o tempo tudo se ajusta...
Que hoje chora amanhã sorri
O que ainda não mudou
Ainda vai se transformar
Como quem nasceu hoje
E amanhã vai partir
Sou rotulada e não sou produto
Fui montada e não sou objeto
E sou feliz assim
Se o grande segredo da vida
Daquele que é astuto
É apenas carregar óleo na colher
Sem perder a paisagem
Vou carregar na mão direita
A menos densa bagagem
E na que sobrar vou levar a plantação
Como quem carrega sonhos impossíveis
E sentimentos inatingíveis
Que se expande a cada dia
dentro do coração
E essa não será minha história
E nem poema ou poesia
Esta será minha canção
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Enquanto formos uma massa de humanos designados pela natureza para trabalhar e reproduzir, nada seremos.
Enquanto nos tornarmos em nossas vidas trabalhadores cidadãos e saudáveis em busca de uma vã e superficial felicidade que consiste em dinheiro e filhos, e estivermos em busca da pessoa perfeita, nada seremos.
Enquanto chamarmos o crepúsculo de pôr-do-sol, e procurarmos insaciavelmente respostas cabíveis para todas as nossas perguntas, corrermos para o mais alto penhasco de nossas vidas, e pular de pára-quedas, nada seremos.
Não se lava o lençol branco cada vez que uma pequena mancha aparece...
Não se sai de guarda-chuvas em um dia de calor...
É como mudarmos para um hospital por medo de adoecer e morrer de covardia.
O tempo para, e notamos que fomos objetos de prosperidade, sem paixão, cheios de sede por segundos.
Mas no dia que percebermos que somos uma sacola de sentimentos, e uma preocupação constante para Alguém maior, perceberemos que somos seres débeis, que ama com todo o ódio que possui.
Enfim, perceberemos que fomos, esse tempo todos, apenas palavras que formam frases sem algum sentido, que sempre assina como “autor desconhecido”, e aprenderemos a rimar corpo e alma, razão e o coração, e depois de anos de frase, seremos uma bela poesia!
ps.: use seu tempo para coisas que vão te dar um retorno que não se compra!