sábado, 30 de julho de 2011
Vício
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Eleição...
Tempo de horário eleitoral, de pessoas te parando na rua para te "ajudarem" a decidir quem será o próximo... Tempo de folhetinho... Ah! O folhetinho!... Sim! Aqueles que quando crianças rabiscávamos sem saber quem eram, e hoje que sabemos, por muitas vezes, queríamos rabiscar!
Então, lá vai um carinhoso recadinho para nossos tão amados políticos, que estão sempre pensando em um futuro melhor, com suas propagandas de bebes nascendo, de ruas organizadas, e crianças sorrindo com um copo de água (daqueles copos de extrato de tomate) nas mãos.
Que tal começar a campanha de uma forma limpa? Não falando daquelas coisas sujas das quais descobrimos quando é tarde demais pra reclamar... Estou falando no sentido literal da coisa!
Reparem amigos políticos, que justamente na época que vocês querem provar para nós, seus "queridos" eleitores que vocês são bem indicados para o cargo, seja lá qual for, é justamente a época que vocês sujam toda a cidade com esses papéis, que no fundo desse coração tão caridoso e humano, sabe que nós não o queremos, e que, inclusive, não gostamos deste texto intrigantemente poético que segue por trás dele!
Não elegemos para nos ajudar, pessoas que sujam a nossa cidade!
Quando saio da minha casa para trabalhar, gosto de ver uma rua calçada e limpa!
Não precisam colocar lindos jardins na cidade, show, tampouco resolver divergências religiosas.
Apenas façam a sua obrigação!
Respeite-nos, pois consentimos a sua vitória.
Não queremos super heróis, que comeram o pão que o diabo amassou para chegar lá!
Queremos apenas seres humanos que respeitam o próximo, e querem, realmente, o nosso melhor!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Porpaganda Humana
Em meus cabelos
Em minha mão
Carrego nomes em minhas pernas
No meu quarto
em toda ocasião
Somos transportadores de nomes
Outdoor ambulante
meio de propagação
Somos comerciais humanos
usuários de nomes
de venda, e distribuição
Em nossos trabalhos
nossas conquistas
Naquilo que nos pertença
fazemos a propaganda
de utelsílios lucrativos
Sem alguma recompensa
Somos etiquetas ambulantes
Comerciais automáticos
as progapandas e suas notas
Como animais de cargas
Carregamos pessoas
em nossas costas
O mais triste e deprimente;
levamos nomes em tudo que temos
de orgão patente
nomes que não se importam
nós os damos a pódio
o apogeu permanente
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Quem sou eu
É a história da minha vida
E retrata quem sou eu
Talvez nada signifique
Mas quando eu estiver de partida
Da cidade, estado, ou da vida
Você entenderá o quando valeu
Mas será tarde demais
Será uma despedida!
Eu sou quem faz meu caminho
Eu própria faço o conceito
Se certa ou errada estou
Eu me trato com carinho
Em minha vida, é meu o preceito
E a vida é quem me deu molejo
Pode chamar de arrogância
De sozinha, ou ignorância
É simplesmente como sou
E é assim que me protejo
Sempre pensarão em mim
Independente de como for
Se for bom ou ruim
O que mais importa na vida
É não ser figurante
Pra quando chegar a partida
Redescobrir-se importante
E quando olhar pra trás
Ver que você foi feliz
Sorrir um sorriso cintilante
E soltar a expressão:
-Valeu tudo o que fiz!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Você não veio
Na madrugada te esperei
Para poder me recolher em teu seio
Para me perder de meu anseio
Perder-me no teu encanto
Mas quase caí em prantos
Você não veio!
Em um jardim te esperei
Para lhe apresentar as flores perfumadas
Flora bela e aclamada
Ver o que as nuvens parecem
Até que o dia amanhece
Você não veio!
Em uma praia te esperei
Para mostrar o mar e seu mistério
Explicar porque o venero
Mostrar sua semelhança
Fazer um elo, aliança
Você não veio!
No destino te esperei
Para mostrar-te meu mundo
E após um desgosto profundo
Aos poucos me reconstruía
E quando encontrei a felicidade tardia
Você, tarde demais, veio!
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Pátria Amada
Ouviram no Ipiranga às margens plácidas
Um homem que por amor se matou
Ouviram no Ipiranga às margens plácidas
Um grito que a muito se calou
De amor e de esperança a terra desce
Pr'um buraco que a todos consome
E o gigante pela própria natureza
É o mesmo que a mata, é o homem!
Os filhos deste solo, mãe gentil
Se esqueceram que é a própria pátria amada
Ó mãe, de coração tão varonil
Perdoe essa cria tão ingrata
Ao som do mar, e a luz do céu profundo
Ouve-se a dor causada pelo homem
Salve Salve, mão gentil, terra adorada
Que acolhe essas crianças que se comem
Linda pátria de amores, de clareza
Teus risonhos, lindos campos não tem flores
O teu passado que esperava tal grandeza
No futuro, tons de cinza, sem mais cores
Mas se ergues tal justiça, clava forte
Outra pauta que a muita a abandonou
Tal passado realmente tinha glória
Mas no futuro houve a dor que lhe causou
Pátria amada, idolatrada, que hoje chora
Salve salve, sua lágrima tão digna
Aquele grito que por todos se calou
Vira silêncio que logo após um paradigma
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Te Levarei
Eu vou fazer o que puder pra te levar pra onde eu vou
Não me peça meus sonhos, conselhos ou declarações de amor
Eu vou dizer o que quiser, basta você ordenar
Em troca, só não brigue comigo, não me faça chorar
Se pudesse, te daria meu céu, minhas nuvens, as estrelas
E se não puder te levar comigo, te carrego nos meu olhos para onde for
Sou seu meio de condução espiritual, sua proteção, sua barreira
Se quer desfazer, destruir toda essa força, basta mostrar seu calor
Eu vou olhar onde puder para encontrar em outros lugares seu sorriso
Eu não peço muita coisa, não é dificil, só te quero como meu abrigo
Eu vou pedir o quanto puder para não me deixar no escuro
Eu sempre vou ser sua pequena, sua amiga, e seu porto seguro