num tabernáculo de amores
descansa um espelho velho
espelho sem imagem
com um recado de batom
tabernaculo de horrores
o silencio e o seu som
e a sua paisagem
Num tabernaculo de amores
uma cama desajeitada
quente porem mal amada
amiga de um espelho velho
ainda com esperança
abraçada por cobertores
espera outra gargalhada
Num tabernáculo de amores
mudos versos choram alto
esperando pacientes a desordem
esperando uma rima, um som
roupa, meia salto alto
perdidos no silêncio
pedidos do coração
num tabernaculo vazio
um espelho, uma cama, um verso
dividem sua falta de tudo
excesso de nada
sem tarde nem madrugada
esperança que tardia
casa sem vozes, vazia
Num tabernaculo de amores
uma porta se abre ao vento
o nada congenlado pensamento
tudo sem nada, vazio
o tabernaculo quente de sonhos
agora porém é frio
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