Sentimentos aristocráticos
Brincam em meu travesseiro
E me sussurram ao pé d’ouvido
-Porque choras princesinha?
Calei-me, não quis que me ouvissem
Mas pensei caladinha:
-Choro por meu coração trapaceiro
Choro por um bom, ou mau amigo
Choro por um pulsar traiçoeiro
Choro pela ausência do sorriso
Choro por sentimentos que coexistem
E corações como o meu não resistem
Choro por ter curtas tranças
Que não chegam ao meu príncipe encantado
Chora por que no meu peito
Vive um coração alado
Choro porque no meu conto
Nunca houve um bom alazão
Sempre carrega a protagonista errada
Choro, pois meu encanto se perdeu
Pois tenho que lembrar ao príncipe
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