Ele escreveu seus versos
Mostrou suas criações
Suas dores descreveu
Rimou sentimentos perversos
Falou de suas ilusões
Mas ninguém leu
Ele recitou seu poema
Todos viram, sorriram
Apenas ajuda ele pediu
Chorou, gritou seu dilema
Muitos aplaudiram
Mas ninguém ouviu
Ele suplicou, implorou
Falou de seu jacobinismo
Da dor do seu coração
Ele chorou, soluçou
Jurou ser interventivo
Mas ninguém lhe estendeu a mão
Ele escreveu novamente
Arranhou palavras no seu rosto
Escreveu sobre os sonhos que o levaram
Adormeceu irreversivelmente
Falou de sua dor, seu desgosto
E tarde demais o escutaram
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Poeta suicida
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"Bem o que dizer neste momento apos ter sido agraciado com a oportunidade de ler este belo poema lapidado por mão de fada que sabe bem exprimir seus sentimentos?
ResponderExcluirParabens gata, ficou muito lindo viu?..."
Rodrigo direto do seu blog
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPois é, exclui-me sem querer.. volto em breve pra escrever sobre outra postagem...
ResponderExcluirDe cara simpatizei com o título, talvez pela atmosfera mórbida e pela grandiosidade de sentido; ou ainda, pelos diversos artistas que mergulharam de forma tão intensa em sua arte e viram o mundo ficar pequeno e a compreensão dos interlocutores ser diminuida também ante sua arte. A imagem casou bem com o poema, embora o importante é o conteúdo que vem inserido nestas linhas. O ser humano, independente da área de atuação, busca um lugar ao sol; anseia por reconhecimento, por visibilidade. O que se pode notar aqui é uma infinidade de pessoas sendo representadas em linhas de grande significância ante os sentimentos da humanidade... Um poema que em sua simplicidade abarca sentidos universais!!! Belo trabalho, moça!!! Continue nos presenteando com seus escritos... Paz e Poesia, sempre!
ResponderExcluirObrigada a toodos!!!! Mil beijinhos!
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